ELEIÇÕES MUNICIPAIS E POLARIZAÇÃO POLÍTICA Bruno Soler Podcast IPP Pod+

ELEIÇÕES MUNICIPAIS E POLARIZAÇÃO POLÍTICA Bruno Soler Podcast IPP Pod+ Esse ano tem a eleição Municipal você já decidiu em quem você vai votar Você acredita que nós vamos ter uma eleição muito polarizada Qual é a influência que os grandes líderes políticos do Brasil podem ter nas eleições aí na sua cidade a gente vai escolher prefeitos e vereadores esse ano já preparando também pra eleição que vai acontecer em 2026 a gente vai falar sobre tudo isso no nosso ipp pode mais de hoje que tá começando agora Pois é um ano agitado politicamente no Brasil né ano de eleições municipais são as eleições que.

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Mexem diretamente com a gente porque afinal de contas são as pessoas que resolvem os problemas da nossa cidade do nosso bairro a nossa segurança pública o buraco da rua tá faltando água enfim Quais são os problemas da nossa cidade PR de um campo de futebol aqui no bairro eh são essas pessoas que resolvem esses problemas do nosso dia a dia da nossa cidade São os líderes que estão mais próximos de nós inclusive até porque de vez pode ser que um desses líderes seja seu vizinho aí no bairro mas quem vai falar com a a gente de eleição Municipal como é que tá o quadro no Brasil como é que tá a expectativa para essas eleições.

É o Bruno Soler cientista político ele que é diretor do realtime Big Data tá com a gente De novo Bruno sempre um prazer imenso receber você aqui com a gente na na ipp TV prazer é meu Querino Obrigado pelo convite de novo é sempre uma honra estar aqui com você e com o pessoal da ipp TV bacana bom e eleição Municipal eleição Municipal mexe diretamente com a gente porque às vezes a eleição Estadual eh o candidato a Governador Tá longe a gente não conhece direito etc e tal e tando pessoal das capitais eh que normalmente moram perto ali o governador normalmente mora na.

Capital mas a eleição Municipal não porque de repente o meu vizinho é candidato a vereador né então assim são as eleições que mais mexem com o eleitor assim com com o Imaginário e com o coração do eleitor a gente pode dizer Claro porque além disso Querino ela mexe com o o dia a dia das pessoas né é o prefeito que cuida da tua coisa básica né ou seja o transporte público a saúde quando você tá Tô doente tenho que no no posto de saúde é responsabilidade da prefeitura eh a escola do filho creche.

Normalmente a prefeitura que é quem eh cuida disso né e os vereadores são os seus representantes nessa busca por pela excelência do serviços né E também para manejar toda a questão eh urbana do município toda a questão da legislação Municipal as os regramentos do do Município então é a eleição que eh vamos lá se ela não tem o papel eh que a que a a a Nacional tem de indicar caminhos pro futuro do país ela tem a de resolver os.

Seus problemas do dia a dia então ela é muito importante são os problemas mais urgentes agora tem muita gente que ainda eh confunde os papéis né às vezes Ah porque é o governador porque é o prefeito que tinha que fazer isso é o vereador que tem que fazer aquilo não é o deputado é o deputado não é o vereador ainda falta um pouco de de a gente pode dizer de Cultura política eh quando a gente olha para esses aspectos Tem muita gente que ainda confunde os papéis Ali quem faz o quê falta falta muito ainda a gente eh o Brasil nos últimos anos tem se discutido muito mais política do que se discutia antigamente né aqui tinha.

Aquela máxima que política futebol e religião não se discutia né agora a gente discute tudo e é bom bom até demais mas isso é bom isso é importante e o que me deixa até às vezes muito preocupado Querino é a gente tá tendo um processo agora de discussão sobre reforma eleitoral né no Brasil que sempre toda eleição chega tem tem tem discussão sobre reum eleitoral e tem projetos de lei que querem por exemplo coincidir todas as eleições numa única você imagina a confusão pra cabeça do.

Eleitor se já gente já tem uma dificuldade a cada do anos de discutir imagina botar uma única eleição com com todos os cargos sendo discutidos a questão municipal sendo discutida junto com a questão nacional ou se a gente deixa de ter a a a a qualidade do debate né porque acaba sendo engolido obviamente pela eleição Nacional né então é importante essa visão que que se tem no país quando a gente pensa mas quando a gente pensa em reforma eleitoral ainda se pensa em voto distrital ainda se pensa num monte de outras coisas né Bruno sim tem uma.

Discussão muito grande aqui no Brasil a gente tem um modelo eh eleitoral que ele é muito particular né Isso não tem no mundo nós temos uma lista é a gente vota numa lista que ela é pós ordenada pelo voto Ou seja a gente tem um voto que é proporcional eh você tem que ir equilibrando pela quantidade os partidos a quantidade de cadeiras e e cientas eleitorais que cada partido faz e depois quem define é a votação que cada candidato teve ou seja o voto ele é pós.

Ordenado isso é diferente do que é né o modelo normalmente proporcional que ele é pré ordenado ou seja existe uma lista de um partido que ele vai colocando lá olha o primeiro nome se o partido fizer cinco candidatos o primeiro nome entrar é esse o segundo nome é esse o terceiro nome é esse que é pré-definida pelos partidos Isso é o que acontece por exemplo aqui na nossa vizinha na Argentina eh que é o que acontece por exemp Portugal na França Portugal agora tá tendo inclusive vai ter agora eleições legislativas agora né agora tá uma eleição bem apertada lá Presidente.

Dissolveu o Parlamento dissolveu o Parlamento você tem um um movimento tal do chega né que é um movimento de direita de direita novo em Portugal que pode pode surpreender nessa eleição e e lá é desse jeito lá é pré ordenado ela é pré-ordenada Ou seja você vota no partido né Ah vou votar não chega e daí o tem lá os seus os seus candidatos já pré pré-ordenados isso do ponto de vista de fortalecimento partidário é muito importante porque o o voto nunca é do candidato é do é do partido agora aqui.

Não a gente vota no candidato e esse candidato vai organizando a lista dentro do partido é diferente é muito diferente né E você tem o modelo tradicional do distrital que é o que é feito nos Estados Unidos que você é um voto majoritário Na verdade eu disputo Vamos pensar que aqui em São Paulo a gente tivesse um voto distrital aqui na região de pinheir tivesse um candidato a vereador que fosse o representante do bairro uma disputa aqui dos candidatos dentro do bairro só e aí falando em coisas que a gente não entende direito na eleição tem.

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    O tal do coeficiente eleitoral Exatamente isso aí porque tem gente que tem mais tem candidato que tem mais voto

    Do que candidato que entrou então assim porque isso depende do do do do partido do todo do partido né partido por isso que ele é proporcional o sistema né o nosso sistema é proporcional ou seja não adianta eu ter num partido um único candidato que tenha voto eu preciso que esse partido ou que essa Coligação partidária faça um número interessante de votos E é isso que dá proporcionalidade ainda que eu tenho um.

    Cara que puxe os votos que é o que normalmente acontece princip principalmente nas eleições municipais ex ve AC quando a gente município acontece isso Às vezes acontece isso você ter um candidato que puxa e daí quando ele acaba tendo uma votação muito expressiva ele acaba levando aqui no aqui em São Paulo teve um caso muito eh eh interessante Teve uma época que aquela D avanir pelo prona ela foi candidata e não sei mais o que ela foi a mais votada da eleição Ela acabou levando um vereador que tinha tido menos.

    De 1000 votos eh porque ela estourou de voto né e e era sozinho o prona então pela proporcionalidade Ela acabou levando o voto e às vezes tem candidato que tem muito voto e acaba não se elegendo porque a o o restante da chapa Não tinha eh ele às vezes até tem mais voto que outros mas acaba não entrando porque o restante da chapa não não tinha representatividade então Eh Ou ou o cara estora mesmo e tem uma votação muito grande da aí acaba levando alguém ou então ou você precisa ter o equilíbrio.

    Na chapa que é o ideal né que você tenha porque eh se a gente parar para pensar nessa ideia de proporcionalidade o importante é você ter partidos que tenham representatividade não uma representatividade individual mas mas você acha que pode acontecer uma mudança na legislação eleitoral brasileira nos próximos anos porque essa eleição aqui segue do jeito que tá pra próxima por exemplo você acha que pode acontecer uma mudança na legislação eleitoral brasileira difícil pode pode acontecer Olha eu vou te dizer uma coisa que o Brasil teve uma reforma eleitoral tô escutando isso faz uns 20 anos né mas.

    Olha a gente teve uma reforma há há 10 anos atrás menos até e que tem impactado demais no no modelo partidário brasileiro por exemplo o tal do da cláusula de barreira a cláusula de barreira que ela é crescente tem acabado o Brasil chegou a ter 38 partidos com com atividade no Congresso Nacional hoje caiu para 15 né por conta da cláusula de barreira os partidos estão tendo que fazer fusões estão tendo que fazer as tal das federações que ainda é bastante.

    Também né ainda é bastante ainda é bastante 15 partidos ainda é é mas é mas é uma dinâmica do Brasil né uma dinâmica Nossa aqui por exemplo e eh vou te dar um umum a gente caminha para uma discussão de polarização dos partidos nacionalmente né você você você teve o o bolsonarismo e o lulismo não de partidos de correntes né mas daí você começa a entrar nas reeleições municipais você tem candidatos que são bolsonaristas ou que são lulistas e que estão em vários.

    Partidos ou seja os partidos estão virando cada vez mais é e é uma pena isso pro processo democrático estão virando cartórios que o cara vai lá e só tem o registro e tem um número mas ele não representa a ideia do partido eu vou te dar um exemplo do por exemplo o MDB o MDB em São Paulo pode ter o Ricardo Nunes candidato a prefeito que provavelmente é candidato eleição com o apoio do bolsonaro e o pro mesmo MDB em Salvador pode ter o Geraldo Júnior candidato a prefeito com apoio do Lula você vê é o mesmo partido só que com.

    Correntes ideológicas completamente diferentes mas isso muito isso muito por conta também das características de cada região do país né de cada os acordos de cada região enfim isso isso tudo eh são fatores determinantes para ver com quem eu vou me juntar aqui né a gente pega a a última eleição para Governo do Estado por exemplo e eu acho que tem um caso eh que a gente pode dizer emblemático que é o caso do Pará em que a gente tinha na na chapa que que reelegeu né o o governador Élder Barbalho você tinha de MDB a PC do B na.

    Mesma Chapa então assim tava todo mundo ali né todo mundo junto ali na na na mesma Chapa todoo mundo e são essas particularidades que a gente tem no Brasil que isso lá né porque assim em outros em outros lugares as pessoas criticando Inclusive essa essa essa pluralidade vamos dizer assim partidária Claro claro o MDB lá tava com com o elar que foi reeleito e é o partido dele e etc no Rio de Janeiro por exemplo o vice-governador era do MDB que era o.

    Thiago pamb aliás desculpa Ele era do PSD eu tô tô falando errado ele foi pro MDB agora mas o MDB por exemplo vou te

    Dar um Vamos lá eh o MDB no no no Paraná tava com o bolsonaro uhum né sim tinha tido um rompimento o Requião saiu do MDB foi pro PT você tem essas coisas no no Brasil é e e sem do que o MDB tinha uma candidatura presidencial sim que era Simon tbet era Simon tebet e que ninguém apoiava dentro do partido é que alguns muitos governadores muitos candidatos a.

    Governador não apoiavam a você acha Bruno que com a polariz porque a gente viu viu a polarização das correntes muito forte isso tá acontecendo ainda não mudou né a gente tem uma polarização de correntes muito forte eh lulismo e BOL ismo você acha que essa polarização de correntes no Brasil pode levar a a um bipartidarismo ou não porque assim na prática meio que é assim eu tô com fulano ou eu tô com ciclano meio que na prática é isso já né na prática é eu acho na teoria difícil eu acho muito.

    Difícil porque os partidos ainda T é incrível né partido perdeu representatividade na sociedade as pessoas não votam nos partidos Não isso não existe votam nas pessoas tirando o PT que ainda tem alguma militância o restante dos partidos no Brasil não tem militância eh então você você tem você tem os partidos cada vez mais enfraquecidos perante a opinião pública entretanto do ponto de vista legal os.

    Partidos estão muito fortes por quê é o partido quem paga a campanha é o fundo eleitoral é o fundo partidário isso que movimento o dinheiro o dinheiro quando ele virou a campanha virou um financiamento público e essa é uma outra mudança que a gente teve nos últimos tempos sim eh os partidos ganharam força porque eles gerem recurso então é muito difícil a gente ter a diminuição a diminuição partidária vai se dar poro voto tá não por por por uma eh por uma organização pelo contr contrário eh eu acho que nem legislação porque os partidos eles precisam eh e e Óbvio daí.

    Os interesses dos líderes partidários é de manter né Porque pô eles cuidam do do processo né então o problema que você vai tendo e isso é muito ruim mas aí surgem também os chamados partidos de aluguel é só que eles estão acabando os partidos de aluguel estão acabando pelo voto Uhum mas não pela pela não pela importância porque eles mas daí eles ficou sem dinheiro porque quem não tem voto voto ele não tem dinhe não tem fundo partidário entendeu eh o o problema todo é que a se a gente levar discussão para essa questão cartorial dos partidos é muito ruim porque o.

    Partido ele foi a primeira visão de partido é logo depois da Revolução Industrial eh qual que era a ideia o partido representar o desejo da sociedade você Senor organiza um partido para ele representar um Anseio da sociedade uhum ou de uma parcela da sociedade de uma parcela da sociedade ou seja o partido é uma coisa da sociedade não da do do governo e a gente tá virando os partidos estão virando uma uma uma extensão de governos a partir do momento que ele começa a coordenar o processo eleitoral todo você precisa do partido se você não tiver filiado num.

    Partido você não pode ser candidato uhum Por que não se discutir candidatura avulsa é qual qual o problema eu preciso sou obrigado a concordar com Tod todos os partidos não E se eu quero ser candidato sozinho o México teve uma experiência interessante teve um um sujeito muito e uma uma figura inclusive que virou governador do Estado de monterrei que é um dos Estados mais importantes sozinho independente por que não aqui no Brasil a gente pensar nisso também né mas daí você tem mas a cai no problema de.

    Financiamento de campanha talvez Exatamente porque aqui o financiamento de campanha é público público ele tem uma particularidade privada que são os doadores individuais pessoas físicas a pessoa jurídica não pode mais doar para campanha né mas daí você ah mas por doava e tinha corrupção será que ainda não tem no processo Será que agora no público deixa ter Será que deixou de ter Será que não tem doador ainda enfim Será que não entra dinheiro por outro lado.

    Cacha do ca dois ca TR e aí será que isso resolveu ou talvez você pudesse fazer alguma coisa que aqui no Brasil era uma excrescência desculpa o termo mas que era o a mesma empresa do doava para cinco partidos na mesmo na mesma disputa uhum né você pegava uma Odebrecht na vida ela doava pra Dilma doava pro aeso doava pro Eduardo Campos já doava para todo mundo em 201 quem ganhar eu tô para quem ganhar tá comigo não tem problema né nos Estados Unidos é proibido você doou para um você não dou pro outro é Apesar que lá é bipartidarismo né então você tem uma.

    Realidade mas o cara poderia fazer isso republicana e Democrata Mas vamos lá o cara eu quero ganhar de qualquer jeito mas aí acho que entra a a a cultura partidária ou a cultura eleitoral ou ou ou a cultura de ideologias Lá é muito diferente também porque lá ou lá você é tipo ou você é Republicano ou você é Democrata as pessoas falam isso tendo mais de 100 partidos políticos sim não mas ok é interessante você tem mais de 100 partidos políticos nos Estados Unidos e você tem candidatura avulsa também Uhum você pode ter pode ter é que.

    O ordenamento a forma como ela é organizada a disputa eleitoral nos Estados Unidos favorece a o bipartidarismo uhum né É É raríssimo você ter já chegou chegou a ter candidato independente sendo eleito em alguma em alguma jurisdição eh mas é muito é muito difícil é muito difícil eh mas daí é é o ordenamento o ordenamento partid o ordenamento na verdade jurídico da eleição que faz acontecer isso aqui.

    No Brasil você pode a gente tá caminhando um pouco para isso sendo que você tem uma difusão partidária né você tem essa mas com uma difusão partidária mas você tem as duas frentes né o essa coisa do do de um bipartidarismo na verdade de de correntes Mas mesmo é mas mesmo que hoje a gente tá numa numa fase assim ou você é isso ou você é aquilo se você não é isso você é aquilo se você não é aquilo você Obrigatoriamente é isso Você não tem uma terceira opção você não pode mas eu vou te falar uma coisa olha você não pode dizer que você.

    Tem uma terceira opção porque as pessoas falam não não isso não existe quer dizer ou você é ou você tá aqui ou você tá aqui interessante é interessante querido porque o Brasil vive uma polarização há muitos anos uhum uhum não é só bolsonaro e Lula o PSDB foi uma oposição ao governo do PT e tinha uma quantidade de votos muito interessante no nível Nacional o problema é o PSDB nunca teve torcida o PSDB nunca conseguiu ser na sociedade um movimento ele era a oposição ao Lula uhum né desde 2006 Você.

    Tem uma característica muito clara na nas eleições o PSDB tendo um candidato então 2006 forte em 2006 foi o Geraldo Alkmin contra o Lula em 2010 foi o Serra contra a Dilma em 2014 o Aécio contra a Dilma até chegar 2018 e o PSDB depois das denúncias de corrupção em cima do Aécio aquela confusão toda que teve no PSDB e etc você tem o surgimento do bolsonarismo e que acaba com o PSDB o Geraldo alkim candidato em 2018 não tem 5% dos votos e daí o o o o o Jair.

    Bolsonaro pega esse eleitor que votava no antil Lula uhum só que o bolsonarismo tem a capacidade de organizar esse voto uhum né esse voto vira um voto não contra o Lula só mas vira a favor do bolsonaro que o PSDB nunca teve essa condição de fazer isso o voto não era a favor do PSDB era um voto contra o l contra contra o lulismo né É então e essa e essa característica mudou o o organograma só que a gente parar para pensar sempre você teve uma polarização a maior votação de uma terceira via no Brasil que a gente pode dizer de é desde.

    Fernando Henrique em 94 Fernando Henrique é é que assim e é você tinha características diferentes do voto é em 94 Fernando Henrique ganha no primeiro turno 98 o Fernando Henrique ganha no primeiro turno em 2002 você tem serre e Lula com o Lula tem um voto interessante o voto da classe média era do Lula uhum o Lula não tinha o voto da pobreza o voto da da pobreza no Brasil era um voto que tava indo mais pro governo uhum o Serra acabou tendo um voto também de pobreza nessa nessa eleição a partir de 2006 com a característica do governo.

    Lula você tem um uma divisão social na sociedade brasileira você tem as classes mais altas votando no antil Lula e as classes mais baixas votando no Lula e isso vem desde 2006 desde 2006 é um Marco é você tem na primeira eleição do Lula o o o vice né Eh que era o o Zé Alencar é eu ia falar outro nome mas eu ia falar José outra coisa mas José Alencar que é eh sócio proprietário era sócio proprietário da coteminas enfim um grande empresário e.

    Trouxe essa classe Empresarial também para para essa eleição e trouxe essa esse voto Empresarial eh o Zé Alencar era um cara extremamente agregador né não vamos esquecer em 2002 o Lula é obrigado a fazer a carta aos brasileiros uh e a carta aos brasileiros do Lula era dizendo Olha eu vou seguir o que o Fernando Henrique fez na área econômica nós não vamos romper não tem risco de calote no FMI não tem nada disso e daí o Duda Mendonça o marqueteiro na época examente o Lulinha paz e amor lembra que o Lula o Lula era um sujeito que todo.

    Mundo tinha um pouco de medo até então era o cara do Sindicalista não sei mais o que Bá um pouco do que o bolo sofre hoje na eleição Municipal que deve S tem esse medo né do o que que esse cara representa não sei mais o qu o Lula conseguiu naquela eleição de 2002 se mostrar um cara diferente né E daí marketing claro claro claro mas entenderam o que precisava ser feito e El fizeram né e ele fez e e e vamos lá e ele de certa maneira cumpriu.

    Com o que ele falou porque ele não fez grandes mudanças em relação à política econômica do Fernando Henrique que eles eram extremamente críticos não vamos esquecer que o PT votou contra o plano real sim o PT era contra o plano real Pois é né E daí em 2002 o o o Lula abraça é não o real é bacana vamos vamos seguir aqui porque tá dando certo enfim vamos lá a gente tá falando de polarização tá falando dessa questão de de correntes partidárias e tal isso vai vai dominar eh as narrativas nas eleições municipais desse ano Bruno vai.

    Né Eu acho que tem muita influência tem muita influência mas nas capitais nas capitais mas ainda existe uma questão que a gente tem que tem que olhar muito eh atentamente na eleição Municipal que é a questão local como que as administrações locais estão eh desempenhando no atual momento isso é muito importante não adianta Só a bengala da polarização Nacional ela vai ter importân ela hoje dá uma característica pro voto mas ela não é resolutiva tá a gente.

    Precisa ver aqui em São Paulo por exemplo te dar um exemplo você tem o prefeito Ricardo Nunes que precisa do bolsonaro nesse momento para ele ser visto como um candidato da centro-direita não tem outra candidatura nesse bloco estamos fal estamos falando de pré-candidaturas por enquanto sim sim sim as pré é outra coisa chis no Bras é muito chato is vamos cumprir vamos cumprir a regra Você tem uma pré-candidatura do pridat pridat talvez eles sejam candidat sejam.

    Candidatos é isso Você tem uma pré-candidatura do atual prefeito Ricardo Nunes pode vir a reeleição Ricardo Nunes que precisa do bolsonarismo para se viabilizar para ser o candidato S da direita né da direita mas que tem que discutir o município é ele tem uma aprovação mediana hoje e aí será que o Paulistano tá satisfeito só com o fato dele ser bolsonarista né É É isso vai vai impactar né óbvio que isso em São Paul e isso vai pro resto do Brasil assim como a gente olhando pro.

    Outro PR o outro principal pré-candidato do São Paulo a gente pode dizer assim aparecendo já nas pesquisas que é o Guilherme bolos ele tem essa ligação com o lulismo exato que também pode ser pode ajudar mas também pode ser prejudicial do ponto de vista de rejeição do ponto de vista de nessa polarização de esquerda enfim exatamente ele vai ele vai tentar representa né Ele vai tentar surfar nessa nessa ah linha da esquerda vai tentar ir pro voto mais popular né porque tem um problema o bolos na eleição passada contra o Bruno Covas ele.

    Não conseguiu desempenhar tão bem na periferia de São Paulo quanto o PT normalmente desempenhava uhum né por isso talvez uma das das alternativas que o que o que o boulos eh encontrou nessa nesse momento de definições de candidaturas foi trazer a ex-prefeita Marta supli pro seu palanque e parece que ela deve ser tudo indica a candidata a vice estamos aqui conjecturando conjecturando ela deve ser a candidata vice do bolos né já tem saiu da ela não saiu da gestão do Ricardo Nunes à toa.

    Também não e e já anunciaram isso publicamente né não é uma não é uma novidade não é um segredo ela já anunciou eles inclusive tiveram essa sem ver como é que isso vai pegar também porque no caso da Marta porque ela brigou com o PT criticou saiu não sei o qu agora voltou para ser Lício enfim Marta tem uma característica interessante que pode agregar a foi foi foi ela votou pelo ela votou por do impeachment da Dilma né É então tendo sido ministra Mas isso é então isso de alguma forma pode pegar mal também né pode pegar mal talvez no.

    Eleitor eh mais radical do PT aquele mais ideológico mas também ela pode agregar alguma coisa pro bolos que é o voto da Periferia a Marta tem muita rejeição no centro expandido de São Paulo mas na periferia ela tem boa votação inclusive quando ela foi candidata em 2016 naquela eleição que o João Dória ganha no primeiro turno ela vence em boa parte da Periferia em vários lugares ela tem uma votação interessante nessa nessa nessa e Baila.

    Do do eleitorado né nesse nesse nesse nicho ou ou seja São Paulo vai ser uma briga de foice né como a gente costuma Di eu acho uma das eleições mais abertas da história de São Paulo acho que essa eleição aqui é uma das mais abertas his São Paulo é o que as pesquisas estão mostrando né porque a gente veu bolos estacionado lá naquela naquele clássico 30 e pouco exato as pesquisas que estão sendo feitas agora po sai uma Paraná pesquisa agora foi foi divulgada é o Paraná fez agora o o o o bolos com 30 e pouco e o b com 33 o Nunes com 32 na na Paraná pesquisa é então assim a gente vê.

    Eh um crescimento do Ricardo Nunes e ao mesmo tempo o bolos estacionado ali naquela naquela faixa dos 33 histórica né da da esquerda na cidade de São Paulo eh mas a gente tem a campanha Claro é definidora é definidora a campanha não começou né E tem e tem uma figura que a gente precisa prestar atenção precisa prestar atenção que inclusive pode liderar um movimento Nacional eu eu eu me arrisco a dizer isso que chama tabat tamaral Hum que lá ninguém tá dando.

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